terça-feira, 12 de abril de 2011

Férias de inverno na cidade luz parte IV

Quarto dia da viagem, segunda-feira 21 de fevereiro:

Nosso último dia inteiro em Paris e tínhamos muitos lugares para ver na nossa lista. Ao deixar o hotel paramos na agência dos correios logo ao lado para enviar cartões postais para a família na Noruega e no Brasil. O sol deu o ar de sua graça, apesar de ainda estar friozinho. Nossa primeira parada foi na célebre Catedral de Notre Dame. Havia um aviso enorme na porta dizendo que não era permitido entrar com malas e mochilas e como o Morten levava uma mochila, eu tive que entrar sozinha e ele ficou esperando do lado de fora. Mas, ao entrar vi vááários turistas com mochilas, sacolas e malas. Tratei de sair e ir buscar o Morten, que entrou sem problemas. Não seria a mesma coisa ver a catedral sozinha. Não há dúvida de que a igreja é maravilhosa, mas para quem mora em Trondheim e já visitou a catedral de Nidaros, a catedral parisiense não impressionou tanto assim. Notre Dame tem uma aparência mais 'alegre', pois sua fachada é bem clarinha em contraste com a de Nidaros, bem escura.

Satisfeitos com a visita a Notre Dame pegamos o metrô para uma famosa avenida de Paris, a Champs Elysées. Caminhamos em direção ao Arco do Triunfo, e vimos algumas demonstrações de ostentação e riqueza, mas nada tão chocante. Não visitamos a rua que dizem ser a rua do luxo, a Faubourg Saint-Honoré. E não nos arrependemos, afinal, não íamos poder/ter coragem de comprar nada mesmo... Tiramos muitas fotos junto ao Arco do Triunfo, mas optamos por não subir ao topo, pois já havíamos visto Paris do alto da Torre Eiffel. Lemos nossos guias e resolvemos ir visitar um mercado de alimentos numa praça chamada Aligre. Morten queria comprar especiarias francesas para levar de presente. Ao chegar na praça, descobrimos que o tal mercado estava fechado (isso não estava no guia). Para não perder a viagem, paramos para almoçar em um café na mesma praça, onde experimentamos comida trivial francesa, excelente.

Como o mercado estava fechado tivemos que procurar outro lugar onde pudéssemos comprar alimentos típicos e felizmente encontramos uma mercearia/café/bistro à moda antiga chamada Le Comptoir de la Gastronomie. Lá encontramos várias comidinhas interessantes que poderíamos levar pra Noruega sem problemas. Compramos também uma garrafa de vinho para dar de presente e de repente tínhamos uma mochila bem pesada para carregar. Como nossos passeios por Paris eram basicamente feitos a pé, concluímos que não seria uma boa idéia bater perna com uma mochila pesada nas costas, então resolvemos ir até o hotel deixar as compras, descansar uma hora e sair novamente. Indo em direção ao hotel paramos em uma das dezenas de pequenas padarias e confeitarias (boulangerie/patisserie) e comprar um docinho cada um. Estavam divinos. Tentamos ver televisão, mas os franceses têm muito orgulho do seu idioma. Tudo é em francês ou dublado em francês. Demos uma olhadinha em séries americanas, uma brasileira (Filhos do Carnaval) e até uma novela da Globo, mas não entendemos nada, pois como eu disse, tudo era dublado em français.

Depois de uma hora mais ou menos e já final de tarde lá estávamos nós no metrô novamente, desta vez indo conhecer o bairro de Montmartre, situado no ponto mais alto de Paris e também conhecido pela atmosfera boêmia e cultural. Um dos guias que levamos não aconselhava os turistas a visitarem Montmartre de noite, mas achamos isso muito estranho, pois de noite vimos luzinhas penduradas em todos os restaurantes e cafés, ouvimos música e havia muita gente passeando. Visitamos também a Igreja de Sacré Coeur e apesar da garoa ainda tivemos energia para cruzar a cidade de metrô e andar de roda gigante (pariser hjul, ou roda parisiense em norueguês) na Place de la Concorde, onde contemplamos Paris de noite pela última vez e nos despedimos da cidade luz.

Notre Dame

Arco do Triunfo

Roda Gigante



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