terça-feira, 12 de abril de 2011

Férias de inverno na cidade luz parte III

Terceiro dia de viagem, domingo 20 de fevereiro:

Neste dia estávamos determinados a subir na Torre Eiffel, mas não sabíamos se haveria neblina em torno do topo como no dia anterior. Pegamos o metrô e ao avistar a torre vimos que o céu estava claro, sem sinal de neblina. Compramos os bilhetes e pegamos um elevador que nos levou até o segundo andar, de onde já se podia ter uma bela vista da cidade. O problema é que estava ventando muito e os que não tinham bons casacos passaram frio lá em cima. Havia muitos turistas e filas, mas nada que tornasse a visita demorada e desagradável. Depois tomamos o elevador novamente para uma parte mais alta da torre, não exatamente o topo, mas dali tivemos uma vista ainda melhor e mais abrangente de Paris. Em uma parte coberta da torre havia placas informando a direção e a distância para muitas cidades do mundo, inclusive Oslo e São Paulo. Gostamos muito de ter subido na torre, mas para ser honesta eu achei que foi muito mais especial ter visto a torre do solo mesmo.

Descemos de elevador e logo fomos para as margens do rio Sena, de onde sairia um barco turístico que nos levaria a um passeio pelo rio. Passamos debaixo da maioria das mais de 30 pontes de Paris e ouvimos curiosidades e fatos históricos enquanto tentávamos tirar algumas fotos. O passeio de barco valeu a pena, ver a cidade do rio é uma experiência bem diferente de vê-la das ruas.

Acabado o passeio decidimos ir almoçar, mas antes precisávamos encontrar um toalete - e isso mostrou ser uma tarefa dificílima na turística Paris. Primeiro entramos em um McDonald's (que estava lotado, para minha surpresa) e o toalete estava interditado. Procuramos pelas ruas para ver se havia algum toalete público e apresentável, mas nada. Até que resolvemos pegar o metrô para ir a algum café ou lanchonete (onde tínhamos as esperança de almoçar depois de encontrar um toalete) e depois visitar as Catacumbas. Felizmente havia um McDonald's salvador ao lado das Catacumbas. Pouco depois de entrar na fila das Catacumbas, que estava imensa, um guia se aproximou e nos disse que não haveria a possibilidade de nós conseguirmos entrar naquele dia, pois as Catacumbas fechariam dentro de meia hora e a fila estava muito longa. Resolvemos então desistir e tentar voltar outro dia.

O Morten havia lido sobre um museu dedicado à caça e à história natural no bairro de Marais e pegamos o metrô para tentar visitar este museu. O encontramos facilmente e descobrimos um palacete restaurado belíssimo, com móveis, pinturas, artefatos e armas de fogo que contam a história da caça na França. Vimos que havia muitos parisienses no local e quase nenhum turista. Tiramos fotos maravilhosas lá e na saída ainda ganhamos cartões postais do museu por que respondemos a uma pesquisa. Depois da visita demos um belo passeio pelo Marais que estava repleto de gente.

Na entrada da estação de metrô a caminho do hotel encontramos uma máquina automática de fotos, igualzinha à que aparece no filme O Fabuloso Destinho de Amelie Poulain e eu não perdi a oportunidade de tirar uma foto com meu marido. Na verdade foram 4 fotos pequenas. Não me arrependi de ter feito isso, foi uma das maiores lembranças da viagem.

Descasamos um pouco e resolvemos nessa noite tentar encontrar um restaurante nas redondezas para jantar. O nosso hotel estava em um bairro chamado Château de Vincennes, quase na periferia de Paris. Demos uma volta pelo bairro até escolher um restaurante bem simples, onde entendemos muito pouco do cardápio e o garçon era simpático, mas falava um inglês precário. Acabamos pedindo algo sem saber bem o que era, mas para nossa surpresa estava delicioso. E assim foi-se mais um dia da nossa viagem.


Torre Eiffel


Museu da caça e da história natural


Photomaton

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