Com muito atraso por causa das provas, estou escrevendo num domingo de manhã ensolarado e quente. Nossos planos de ir acampar no feriado nacional da Noruega não se concretizaram. Minha sogra viu a previsão do tempo para aquele fim de semana, e não era das melhores. Então, ela gentilmente nos convidou para ir até Klæbu e passar o 17 de maio com eles. É incrível como este dia é importante para os noruegueses. Logo de manhã, tivemos um café da manhã digno de dia de Natal, com frios, queijos, geléias e outras comidinhas típicas. Às 11 horas, depois de nos arrumarmos impecavelmente, seguimos todos para a rua principal para assistir à parada. Eu tinha, felizmente, duas opções de roupas para o dia e, meu marido me ajudou a decidir qual usar. Acabei optando por uma saia que até lembrava os bordados maravilhosos do bunad, o traje típico daqui:
Bandeirinha da Noruega e fitinha azul e vermelha na lapela não podem faltar
O dia, como mostram as fotos, estava lindo. Fiquei me perguntando se a previsão do tempo para aquele dia era mesmo ruim, ou se minha sogra inventou isso para que nós passássemos o feriado com eles. De qualquer maneira, eu adorei a mudança de planos. Aqui estão as fotos da parada. Os filhos dos primos do Morten e os avós maternos dele desfilaram.
O delegado (xerife) vem sempre marchando na frente e o prefeito do lado esquerdo
Bandeiras da Noruega de todos os tamanhos enchem a paisagem das ruas neste dia
Existem duas fanfarras que tocam marchas no desfile. A das crianças e a dos adultos.
Cada classe desfila com uma flâmula desenhada pelos próprios alunos. A classe com a flâmula mais bonita ganha um prêmio, assim como a classe mais animada. Os pais e professores estão sempre junto apoiando a criançada.
Depois de terminada a parada, nos dirigimos para o ginásio poliesportivo de uma das escolas para assistir a um espetáculo organizado pela prefeitura com direito a coral, dança típica, cantores, guitarristas e até rapper. Quase todos amadores e moradores de Klæbu. Tinha entretenimento para todos os gostos e faixas etárias. Isso tudo regado a muuuito sorvete, cachorro-quente e refrigerante. Só para relembrar, no dia 17 de maio as crianças podem pedir quantos sorvetes, cachorros-quentes e refrigerantes elas tiverem vontade. A apresentação durou cerca de duas horas e de lá fomos para a casa dos meus sogros descansar.
Às 17hs saímos novamente, desta vez para ir a casa dos avós maternos do Morten. Eles tradicionalmente oferecem um jantar para todos os familiares que quiserem comparecer. O prato foi Sodd, aquelas bolinhas de carne com batatas e cenoura que eu adoro. Sorvete de sobremesa e café depois. Foi uma reunião muito agradável, conversamos tanto que o tempo voou.
Domingo eu voltei para casa sozinha, de barco, por que o Morten teria que ir a Trondheim na segunda-feira. Foi um 17 de maio beeem melhor do que meu primeiro, ano passado, quando eu ainda me sentia deslocada e sem saber o que fazer.
Tem mais coisas para escrever, mas elas entrarão no próximo post.
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