Sábado meu marido voltou do chalé e ficou radiante ao saber da notícia de que entrei na escola. Começamos a fuçar na internet para saber do curso e adorei o que eu li. O curso será todo em inglês, vamos escrever muito e ler muito. Na metade de agosto haverá uma reunião para recebermos informações básicas antes do início das aulas. Ser estudante na Noruega, pelo que eu li, traz muitas vantagens. Terei direito a empréstimo do governo a ser pago so depois que eu arrumar um emprego na área que estou estudando, sem juros e correção nenhuma para comprar meus livros e cobrir despesas básicas. Terei direito a um bom dinheirinho mensal - não é empréstimo, é ajuda de custo, academia a preço irrisório, descontos em cursos, etc. E olha que eu e o Morten nem lemos todas as informações. Estou pensando se eu arranjarei um emprego de limpeza algumas horas por dia ou se vou mergulhar fundo nos estudos.
Sábado também foi dia de namorar. Fomos ao cinema, cafés, fizemos suflê de queijo pro jantar... Foi ótimo recarregar as baterias, por que domingo o dia foi muito puxado. Alugamos uma espécie de caçamba fechada para transportar mudança e lá fomos nós para Frøya. Eu que dirigi o caminho inteiro com a tal caçamba atrás. Três horas de viagem. Carregamos a caçamba e o carro com caixotes e móveis, fizemos uma boa faxina na casa e dirigimos de volta para Trondheim - mais três horinhas de viagem até a fazenda dos avós do Morten. O vovô, meu cunhado e a namorada nos ajudaram a carregar tudo para o celeiro. Ao final, a vovó nos ofereceu nada mais, nada menos que morangos que ela mesma colheu da sua plantação com creme de leite e açúcar. Que delícia!
Depois de bater um longo papo com eles, voltamos para Klæbu e carregamos a cama pro nosso quarto no segundo andar. Depois disso, foi tomar banho, (tentar) assistir televisão e dormir.
O filme que assistimos sábado vale uma recomendação. Estávamos indecisos entre ver "Mamma Mia", um filme espanhol e este. E nao nos arrependemos. Trata-se de "Le fils de l'épicier" (traduzido pro norueguês como "O mercador de Provence"). É um filme francês que conta a história de um filho rebelde que volta pra sua terra natal, um lugarejo em Provence, para ganhar dinheiro dirigindo uma venda ambulante. Estamos numa fase de filmes franceses - há algumas semanas assistimos a "Ensemble, c'est tout", com a mesma atriz que fez Amélie Poulain. Adoro o modo com filmes franceses nos mostram pequenos detalhes da vida que nós infelizmente nem notamos no nosso dia-a-dia.
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