A Kerstin, aí em cima na foto, também tocou uma música folclórica norueguesa, usando uma espécie de tambor, que aparece à direita dela na foto. Em norueguês antigo! Ainda teve canções em gaélico e em inglês. Foi uma verdadeira imersão cultural. Compramos um dos vários CDs deles, mas me arrependi de não ter comprado mais.
Mas, parando de encher a bola do trio e mudando de assunto, sábado eu tive aula de nynorsk, um dos idiomas oficiais da Noruega. Aprendemos a gramática, lemos textos e fizemos exercícios. Não foi cansativo. A gente fez uma vaquinha e a Anne-Brit foi no mercado comprar lanche para a gente almoçar. Juntamos as mesas no meio da sala de aula e almoçamos todos ali, adorei. Neste dia eu também dirigi bastante sozinha, percebo que estou bem mais à vontade.
Domingo ficamos em casa e assistimos um filme no computador chamado "Kjærlighetens kjøtere", sobre três homens que moram isolados numa ilha norueguesa chamada Lofoten, onde mal tem sol. Eles caçam animais para vender a pele. A solidão começa a criar conflitos entre eles. Um filme muito forte, eu gostei.
Hoje recebi minha autobiografia corrigida, e eu fiquei contente por que não houve muitos erros. A professora escreveu um comentário no final e recomendou que eu escreva frases mais curtas, preferindo pontos em vez de vírgulas. Quinta eu vou entregar o artigo, escolhi o tema sobre a fome no mundo e o que os noruegueses podem fazer para combater a fome. Acho que fui a única que escolheu este tema. Na semana que vem terei que entregar um texto em nynorsk...quanta coisa!
Amanhã será um dia super agitado. Vou trabalhar, do shopping pego um ônibus, mais um barco e vou ter 3 horas de aula de direção em um município chamado Brekstad. Depois vou esperar o horário do barco de volta, umas três horas. Vou levar o laptop e ficar na biblioteca para passar o tempo, de repente consigo terminar de escrever o artigo. Depois volto de ônibus para casa. Serão as minhas últimas aulas antes de eu fazer o teste, mas ainda não marcaram o dia.
Nós dois começamos a tomar o famoso e inTRANgável Tran, que no Brasil é conhecido como óleo de fígado de bacalhau. Aqui há uma tradição: tome Tran em todos os meses com a letra R. Então, tomamos de setembro até abril. O motivo é a falta de sol, e conseqüentemente a falta de vitamina D no corpo, o que nos dá uma fadiga e uma fraqueza quase insuportáveis. Ainda não está totalmente escuro, mas em novembro o sol começará a nascer lá pelas 10 da manhã e se pôr às 15hs30 min. O Tran vem em duas variações: Líquido, que a gente toma de colher e cápsulas, duas por dia.
Nenhum comentário:
Postar um comentário