Pensei em não destinar comentários ao 'caso Uniban', mas não resisti. Saiu uma pequena vídeo-reportagem no jornal norueguês VG (Verdens Gang). Para quem quiser ver, clique aqui. Eles começam a reportagem mostrando a mulherada de biquini nas praias do Brasil e expressam surpresa ao noticiar que uma aluna foi expulsa da faculdade por usar vestido (na reportagem eles falam saia) curto. Uma tremenda hipocrisia e dupla moral por parte de algumas pessoas. Para não dizer que não falei da Noruega, em 2005 uma garota de 19 anos fez um strip tease no anfiteatro da escola só para ganhar as eleições para presidente dos russ do seu colégio(aquela tradição norueguesa em que os estudantes que terminam o colegial só bebem e festejam durante 15 dias). Ela não ganhou as eleições, mas não foi xingada nem expulsa da escola. Causou espanto, claro, mas a reação não passou nem perto da reação dos estudantes em São Paulo à aluna que usava vestido curto.
Não posso deixar de citar o José Simão em sua mais recente coluna:
"E as últimas da UniTaliban. A Uniban vai mudar de nome pra UNIBURKA! E tem uma placa na entrada: 'Aviso às estudantes. Favor pegar o cinto de castidade na portaria'. Até a Sabrina Sato foi pra manifestação na porta da universidade. De minivestido rosa. Era tão mini que a calcinha era maior que o vestido! E essa matéria do 'New York Times': 'Um menino pode ir de vestido à escola?' Pode, se não for curto. Rarará!"
segunda-feira, 16 de novembro de 2009
Caso Uniban
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